À espera, em desespero e com alguns membros da comunidade já vencidos pelo cansaço ou com aviso do senhorio para a saída da sua sala de ensaio, é assim que está o colectivo de músicos do Stop, enquanto aguarda pelo desfecho de um processo que ainda se antevê longo e indefinido. A 18 de Julho, a Polícia Municipal encerrou o edifício, a pedido da Câmara Municipal do Porto (CMP), por força das várias patologias, já conhecidas há anos, que punham em causa a segurança dos utilizadores do prédio. No final do mesmo mês, a autarquia deu um passo atrás e o espaço reabriu com bombeiros à porta. A 22 de Setembro, dia de mais uma manifestação organizada pelos músicos, voltaria a fechar por ordem da CMP, após inspecção realizada pela Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC), que corroborou os problemas já detectados. Só que uma providência cautelar metida por lojistas travou novo encerramento. Desde então, quem usa o espaço para desenvolver a sua actividade artística vive no limbo.
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