Mónica Calle regressa ao teatro da palavra, guiada por Oscar Wilde
Até 12 de Novembro, a criadora leva ao Teatro Nacional São João a sua versão de Salomé, num espectáculo sobre o desejo e a morte, entre a palavra, a música e o corpo.
É numa estrada ziguezagueante e coberta de terra, sob a luz da lua e em direcção ao abismo (o buraco no fim do caminho é, ao mesmo tempo, profético e poético, metafórico e literal), que Mónica Calle encena Salomé, tragédia de Oscar Wilde escrita em 1892 iluminada, ou assombrada, pela história bíblica da decapitação de São João Baptista.
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