Paul Conroy: “Assad tem a minha cabeça a prémio por um milhão de euros, morto ou vivo”

Em 2012, um ataque das tropas de Bashar al-Assad matou a jornalista Marie Colvin e feriu Paul Conroy. O fotojornalista está em Lisboa e falou ao PÚBLICO sobre o trabalho como correspondente de guerra.

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Paul Conroy é um dos oradores da TEDx Lisboa, a decorrer esta quarta-feira na Culturgest NFS Nuno Ferreira Santos
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Ainda antes de o edifício ser atingido, Paul Conroy sabia que, em poucos minutos, poucos segundos, a sua vida ia mudar. Os anos ao serviço do Exército britânico e os de reportagem de guerra tinham-no ensinado a distinguir um ataque com um alvo específico de um ataque indiscriminado. Desta vez, era Paul quem estava na mira, juntamente com outros jornalistas. A 22 de Fevereiro de 2012, as tropas de Bashar al-Assad descobriram a sua localização e bombardearam-na, deixando o repórter gravemente ferido. A reconhecida jornalista Marie Colvin, com quem Paul trabalhava há quase uma década, foi morta.

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