Corinne Bailey Rae encontrou a sua liberdade num arquivo de Chicago

Black Rainbows, o álbum da libertação de Corinne Bailey Rae, é uma janela com vista para a dura vida da população afro-americana. E um dos destaques do Misty Fest que começa nesta quarta-feira.

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Corinne Bailey Rae actua neste sábado no Capitólio, em Lisboa, e um dia depois na Casa da Música, no Porto DR

Corinne Bailey Rae sempre se interessou pelo movimento dos direitos cívicos que abalou a América dos anos 1960. E foi-se habituando às muitas imagens hoje icónicas da população negra a participar em manifestações exigindo o fim da segregação racial, punhos erguidos no ar, corpos sujeitos à violência policial. Só nunca tinha visto aquilo que descobriu ao transpor as portas do Stony Island Arts Bank, em Chicago, uma biblioteca com “26 mil volumes relacionados com temáticas negras”, composta na sua maioria por livros enviados para a Johnson Publishing Company, responsável pela publicação da histórica Ebony Magazine, que nasceu em 1945 apontando a um público afro-americano.

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