No princípio, há um engarrafamento. Um pai e um filho adolescente irritam-se um com o outro num dos carros parados. Discutem. O filho sai furioso, o pai vai atrás, mas, de repente, uma ambulância parada mais à frente começa a baloiçar, a ser agitada de dentro. Num ápice, os enfermeiros são disparados para fora por uma força qualquer, que, vai-se a ver, é um homem-pássaro que foge por entre os prédios. Não estamos a falar de um homem-pássaro metafórico, mas de um homem com um braço coberto de penas como uma asa e que emite sons de pássaro.