Tânia esperou dois dias para parir a filha morta. É o “procedimento habitual”, mas instituições pedem protocolo específico
Esperar em casa pelo parto após a perda gestacional é comum em Portugal. A alternativa é, muitas vezes, o internamento com outras grávidas ou bebés. Instituições pedem protocolo nacional.
No dia em que Tânia Dias deu à luz, sabia que não ouviria um bebé chorar. Dois dias antes do parto, numa consulta no Hospital Beatriz Ângelo, soube que o coração da sua filha tinha deixado de bater — Eva morreu aos oito meses de uma gestação aparentemente saudável, por motivos que só uma autópsia poderá apurar.
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