Sporting cedeu empate na Liga Europa

“Leões” ficaram-se pelo empate (1-1) na Polónia frente ao Rakow, depois de um jogo quase todo em inferioridade númerica por expulsão de Gyökeres e em vantagem no marcador com golo de Coates.

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Gyökeres foi expulso logo aos 8' EPA/Zbigniew Meissner
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O Sporting conseguiu salvar um ponto na sua viagem à Polónia, com um empate (1-1) frente ao Rakow em jogo da terceira jornada da Liga Europa.

Depois de estar o jogo quase todo em inferioridade numérica depois da expulsão de Gyökeres aos 8', os "leões" ainda estiveram mais de uma hora em vantagem, mas acabaram por ceder o empate já com o jogo perto do final e tiveram de sofrer para não sair da Polónia com uma derrota. E acabou por não ser assim tão mau na luta pelo primeiro lugar porque a Atalanta empatou (2-2) no outro jogo do Grupo D.

Rúben Amorim queria um jogo sem sustos na Polónia. E, por isso, fez alinhar um “onze” próximo daquele que será a versão mais forte do Sporting, apenas com Israel em vez de Adán na baliza. Mas nem deu para perceber o que é que esse “onze” poderia ter feito porque, logo aos 8’, os 11 passaram a ser 10’. Numa disputa de bola com o capitão Arsenic, Gyökeres pisou-lhe o calcanhar. Primeiro viu o amarelo, mas o árbitro Anastasios Papapetrou, aconselhado pelo VAR, foi ver as imagens e mudou a cor do cartão para vermelho.

Lá se ia o jogo tranquilo do Sporting frente ao campeão polaco. Mas a verdade é que, durante boa parte do primeiro tempo, nem se deu pela inferioridade numérica dos “leões”, ao ponto de conseguir chegar ao golo pouco depois.

Aos 14’, canto pela esquerda de Pedro Gonçalves e Seba Coates, sozinho na área, a cabecear para o 0-1 – primeiro golo do capitão esta época e a provar que as bolas paradas são momentos à parte numa situação de desigualdade.

Logo a seguir ao golo, os “leões” foram mantendo o controlo, sempre com olhos numa bola longa, ou numa transição rápida como numa jogada que apanhou Marcus Edwards em corrida, mas o remate do britânico acabou por ser desviado para canto pelo guarda-redes Kovacevic.

Só à meia-hora é que o Rakov se conseguiu libertar para o ataque e com algum perigo. Em dois lances seguidos, aos 32’ e aos 33’, foi o lateral-esquerdo Plavsic a criar superioridade na ala e a meter duas bolas no coração da área, mas em ambas as situações – primeiro por Rundic, depois por Yeboah - a bola foi para fora.

Antes do intervalo, Pedro Gonçalves, lançado por Inácio, quase fez o 0-2, tentando um chapéu a Kovacevic, mas o guardião bósnio adivinhou as suas intenções.

Para a segunda parte, Amorim manteve os mesmos dez, ao contrário da formação polaca, que investiu para tentar mais alguma coisa deste jogo, com a entrada de Jean Carlos. E o espanhol de origem brasileira quase fez o golo do empate aos 50’, com uma bola que veio da esquerda – o homem do Rakow antecipou-se a Matheus Reis, Israel saiu-se mal e a bola passou a centímetros do poste.

A missão do Sporting era agora resistir. Amorim tentou dar outra dinâmica à equipa com uma dupla substituição no ataque – entraram Geny Catamo e Paulinho para os lugares de Pedro Gonçalves e Edwards. Mas a tendência do jogo manteve-se. Mais Rakow, cada vez menos Sporting. E os polacos tiveram o seu prémio aos 79’. Tudo começa num toque de Plavsic para a área que encontra Kochergin na área. De primeira, o ucraniano entrega para Piasecki, que fez o empate.

Ainda seriam mais 15 minutos de sustos para os “leões”, muitas aproximações perigosas dos polacos, incluindo uma bola na baliza de Israel – mas o lance foi anulado por fora de jogo. Mas o Sporting lá conseguiu segurar o empate, que, tendo em conta as circunstâncias do jogo, não é um mau resultado.

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