Três propostas e um dilema para o Monumental: cinema ou centro tecnológico?

Há dois interessados em voltar a levar filmes à sala lisboeta, mas a proprietária do imóvel, a espanhola Merlin, ainda não deu resposta e preferirá outro uso. Ministro não vai “apressar decisão”.

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O Monumental deixou de exibir cinema em 2019 ÂNGELA ANDRADE
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A Merlin Properties, empresa espanhola que pediu em Julho a desafectação das históricas salas de cinema do edifício Monumental, em Lisboa, tem nas mãos duas propostas de exploração para as manter vinculadas àquela actividade: uma da exibidora portuguesa Cinetoscópio, em consórcio com a nórdica Scanbox, outra da também exibidora e produtora de eventos Cinebox. Se até ao início do Verão dizia não ter recebido propostas consequentes, o fundo proprietário do imóvel tarda agora em responder aos candidatos, tendo entretanto concordado com a instalação gratuita, no espaço dos cinemas, do centro tecnológico de ensino Tumo, projecto também endossado pela Câmara Municipal de Lisboa (CML), diz ao PÚBLICO o economista e promotor do projecto Pedro Santa Clara.

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