O que a guerra Israel-Hamas revela

Barack Obama chamou a atenção para “a importância da forma como Israel conduz a resposta” ao Hamas. É o velho princípio da guerra justa que pode tornar-se injusta, se usar meios brutais e irracionais.

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Apanhado de surpresa como todo o mundo, Joe Biden agora fixa as regras. Declarou que os bombardeamentos sobre Gaza só param quando os reféns forem libertados. Antes, no Conselho de Segurança, a sua embaixadora vetou a proposta de resolução brasileira, porque abordava a questão dos corredores humanitários que Biden já negociava (ou impunha?) em Telavive. No meio disto, parte da frota norte-americana no Mediterrâneo deslocou-se mais para leste, avisando que intervêm contra quem provoque a expansão do conflito na região. Aviso ao regime iraniano e seus filiados, ou seja, sobretudo o Hezbollah num Líbano tão enfraquecido e de facto fragmentado que tudo pode acontecer – inclusive a divisão ou desaparição definitivas.

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