No interior despovoado, o automóvel é a solução para suprir falta de transportes
A dependência do carro para as deslocações pendulares nos “municípios de baixa densidade” populacional é idêntica à do resto do país, revela estudo. Mas taxa de motorização é muito superior.
Sem surpresas, é um retrato altamente contrastado. De um lado, os municípios com maior densidade populacional, situados maioritariamente no litoral do país, e em particular nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto. Do outro, todos os outros, qualificados como de baixa densidade populacional, por regra localizados no interior. E é nestes que se concentra a maior dependência dos residentes em relação ao automóvel particular – o que coincide com a escassez da oferta de transportes públicos. Uma realidade confirmada por um estudo realizado pela Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) incidindo sobre deslocações pendulares, agora divulgado.
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