Apesar do sexto lugar na grelha de partida, dos problemas de travões e da subida de rendimento dos McLaren, dos Ferrari e dos Mercedes, Max Verstappen (Red Bull) venceu, este domingo, o Grande Prémio dos Estados Unidos, 18.ª prova da temporada de Fórmula 1, chegando aos 15 triunfos em 2023 e aos 50 na carreira, a um de Alain Prost.

Verstappen repetiu as vitórias de 2021 e 2022 numa corrida que teve quatro líderes, com Lando Norris (McLaren) a ganhar uma posição a Charles Leclerc (Ferrari) logo na partida. O monegasco passaria mais tarde pela frente, onde Lewis Hamilton (Mercedes) rodou algumas voltas, adiando a primeira ida às boxes, o que indiciava que o britânico estaria numa estratégia de uma paragem.

Caso o conseguisse, teria garantido com alguma segurança o primeiro triunfo desde Dezembro de 2021, na Arábia Saudita. Mas a Mercedes comprometeu a corrida de Hamilton ao fazer uma segunda paragem, já depois de ter colocado o sete vezes campeão do mundo numa posição ingrata, obrigado a recuperar lugares que perdeu nas pobres idas às boxes.

Também Lando Norris poderia ter tentado uma única paragem, mas o desgaste provocado pela luta com Verstappen inviabilizaram esse plano. Com Verstappen no comando e Lewis Hamilton a recuperar terreno até chegar ao segundo lugar (marcando pontos na luta com Sergio Perez pela vice-liderança do Mundial e está a 19 do mexicano), a dúvida residia na fiabilidade dos travões do Red Bull de Verstappen e na capacidade de Hamilton atacar.

A luta acabou com os dois campeões separados por dois segundos e com Lando Norris a colocar o McLaren de novo no pódio do Circuito das Américas.