No Museu do Prado, rodeados de falsificações que são parte da “história cultural subversiva”

O Prado tem desde Julho uma sala para as cópias, versões, pastiches e falsificações vindos do seu acervo. A decisão do museu é uma proposta para “reflectir sobre o valor intrínseco das cópias”.

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Amor Sacro y Amor Profano Manuel Ramírez Ibáñez, obra copiada Ticiano/Cortesia Museu do Prado
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Entre 2016 e 2018, um funcionário do Deutsches Museum em Munique roubou pinturas da colecção da instituição, substituiu-as por falsificações e vendeu os originais em leilão. Com o lucro, comprou um apartamento, um Rolls Royce e relógios de luxo. Em 2022, um museu da Florida expôs 25 cópias de obras de Jean-Michel Basquiat e só depois descobriu ter sido alvo de um golpe. A tentação de jogar com cópias, falsificações e versões de grandes obras de arte é quase tão antiga quanto o fascínio pela história destas burlas e seus autores. E é no meio deste noticiário que surge agora o Museu do Prado com um statement: a veneranda instituição tem uma sala para as “cópias, versões, pastiches e falsificações” vindos do seu acervo.

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