O que nos distingue do Hamas

Vale a pena distinguir a natureza das partes em conflito – algo que a extrema-esquerda tem dificuldade em aceitar. Para se concluir que há acções que se podem esperar do Hamas mas não de Israel.

Ouça este artigo
00:00
04:53

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

A emoção é o primeiro e único sentimento capaz de caber na reacção de uma vítima de um ataque terrorista, como o que Israel sofreu no fatídico 7 de Outubro. Não se deve por isso estranhar a reacção hebraica a tão infame atentado. Sub-reptícia ou inconscientemente, essa resposta cabe no velho guião com que se encararam todas as agressões nas últimas décadas: tanto como derrotar o inimigo, é preciso mostrar força no mundo onde prevalece a lei dos mais fortes. O intervalo de tolerância que, aprendemos com as Luzes, deve nortear a acção dos homens e dos Estados é moda de intelectuais, não é manual de militares ou de políticos. Afinal, o apaziguamento deu no que deu: na mais cruel página da História da Europa.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.