A Argentina encara o abismo e pondera se deve saltar
As eleições presidenciais deste domingo põem os argentinos perante um quadro inédito, em que dois candidatos tradicionais defrontam um outsider que quer arrasar com todo o sistema.
Por estes dias, as imagens narrativas mais reproduzidas na imprensa argentina, habitualmente muito dada a metáforas coloridas, andam sempre em torno do abismo. No La Nación, o cronista José Claudio Escribano abre um texto publicado nesta sexta-feira com uma referência ao cabo da Roca e à sua alegada permanente névoa que desconcertava os navegadores portugueses. “Estamos como esses europeus, com a decisão de aportar no domingo em qualquer costa (…), mas desprovidos de instrumentos de navegação”, escreveu.
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