Carla Bley, a pianista e compositora que ofereceu novos cenários ao jazz (1936-2023)
Autodidacta, dotada de uma originalidade que se manteve intacta durante quase 70 anos de carreira, a música nascida em Oakland não resistiu a um tumor cerebral.
Ninguém imaginaria, olhando para a ainda adolescente que, num vestido verde que ela mesmo costurara, vendia cigarros aos clientes do mítico Birdland. Ninguém imaginaria que, na verdade, Carla Bley estava ali, onde a orquestra de Count Basie mantinha residência, por onde passavam Miles Davis ou John Coltrane, a completar a formação musical que, autodidacta, não tivera. Estava a absorver, a preparar-se para aquela que, nas sete décadas seguintes, seria uma das mais surpreendentes, arrojadas e inspiradoras carreiras na história do jazz.
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