Vírus do Nilo: Espanha regista segunda morte em pouco mais de uma semana na Estremadura

Jornal espanhol El Mundo avança que duas outras pessoas estão internadas com sintomas compatíveis com a infecção pelo vírus da febre do Nilo.

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O vírus do Nilo Ocidental é transmitido às pessoas por picadas do mosquito do género Culex Jim Gathany/Wikimedia Commons
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Espanha registou duas mortes de pessoas com sintomas compatíveis com a infecção pelo vírus da febre do Nilo Ocidental nos últimos dias na comunidade autónoma da Estremadura.

Uma mulher, de 73 anos, que estava internada na unidade de cuidados intensivos do Hospital San Pedro de Alcántara, em Cáceres, morreu na terça-feira, depois de um homem, de 71 anos, ter morrido no passado dia 8 de Outubro no Hospital de Don Benito-Villanueva de la Serena, em Badajoz, por alegada infecção pelo vírus do Nilo.

Estes não são, contudo, os únicos casos deste vírus activo naquela comunidade autónoma de Espanha, de acordo com o jornal El Mundo. O diário espanhol avança que um outro homem de 71 anos, que se encontra internado no hospital de Cáceres, poderá estar também infectado por este vírus e uma mulher, de 56 anos, que se encontra hospitalizada na unidade de cuidados intensivos do Hospital Universitário de Badajoz, foi confirmada como infectada pelo vírus do Nilo Ocidental.

O governo regional da Estremadura destacou, citado pelo El Mundo, que os resultados deste tipo de análise não são imediatos, pelo que as autoridades de saúde aguardam a confirmação do Centro Nacional de Microbiologia espanhol.

Após tomar conhecimento destes casos em seres humanos, o Serviço de Saúde da Estremadura activou o protocolo em vigor na Rede Nacional de Vigilância Epidemiológica de Espanha, tendo comunicado a informação ao Banco de Sangue e adoptado medidas de prevenção e controlo.

O vírus do Nilo Ocidental é transmitido às pessoas por picadas do mosquito do género Culex – um mosquito comum na Europa – e pode também afectar aves e outros mamíferos. Para a transmissão da infecção é preciso que o mosquito esteja infectado. Em quase 80% dos casos, esta infecção é assintomática nos humanos e em cerca de 20% manifesta-se com sintomas febris, deixando uma margem muito pequena para os casos de danos no sistema nervoso central que deverão rondar 1 e 2%.

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