Apesar da enorme evolução, as mulheres ainda ficam para trás no mercado de trabalho. E se tudo se resumir à discriminação?
Prémio Nobel da Economia foi entregue a investigadora norte-americana que estuda as desigualdades laborais entre homens e mulheres. Portugal não é excepção neste campo.
Os dados dos mais diversos estudos vão todos no mesmo sentido: em Portugal, há mais mulheres a saírem de cursos superiores, a sua taxa de participação no mercado de trabalho é superior à média da União Europeia, elas são cada vez mais qualificadas e são a maioria em profissões prestigiadas, como a de juíza ou médica. Mas, feitas as contas, elas ainda chegam menos aos lugares de topo da carreira e, em média, continuam a ganhar menos do que os homens. Uma disparidade que tem vindo a decrescer, mas de forma lenta, e que é mais acentuada na fase mais adiantada da carreira do que no início. Há vários factores que contribuíram para esta realidade que tarda em desaparecer, mas a pergunta sobre se tudo não se resume, hoje, a discriminação começa a ganhar força.
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