A “Situação”, vista ao longe
A metáfora em Moving Kings, como nos melhores romances, não é um presente do autor para o leitor, cumprindo a sua função no acto de ser identificada, mas algo que surge das próprias personagens.
2022 foi um ano anómalo para o romancista americano Joshua Cohen. Depois de uma carreira atrelada desde a origem à palavra “promissor”, mas discreta, o sexto romance — The Netanyahus — garantiu-lhe o Prémio Pulitzer, um aumento exponencial de vendas e visibilidade e, a reboque do galardão, as primeiras traduções numa série de línguas estrangeiras (incluindo a portuguesa).
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.