A esperança dos inocentes

É sinal inquietante destes tempos que se tenha banalizado o niilismo, que se considere que não há inocentes. O niilismo ameaça as sociedades democráticas, e Portugal não escapa a esse vírus mortal

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Perante o horror, o que escrever, o que dizer? Como não cair no cinismo e no pessimismo? Como não ver nesta tragédia, feita de fanatismo e de morte, um terrível sinal dos tempos?

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