Amos Oz costumava recorrer aos escritores russos para falar de amor e de guerra. Parecia que tinham a mesma natureza. Continham em si o conflito, a tensão, a potência da violência. Oz, o autor pacifista desaparecido em 2018, foi dos que escreveram mais sobre a cisão violenta entre Israel e a Palestina, partindo, quase sempre, do quotidiano e, através dele, dando a conhecer o que foram as últimas décadas na relação entre os dois povos. Como David Grossman ainda o faz. No ensaio, na história, proliferam títulos. Muitos não estão traduzidos, mas entre os que existem é possível fazer uma selecção breve, diversa, e entrar na complexidade que nos trouxe aqui, a este Outubro de 2023, a um dia 7 que vai ficar na história da humanidade, e do mal.
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