Estas construções portuguesas são finalistas dos prémios Mies van der Rohe

Os finalistas do prémio Mies van der Rohe foram anunciados esta sexta-feira e há 14 projectos portugueses na lista. A Casa Grândola e o Caminho das Escadinhas, no Porto, são alguns.

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Casa Grândola é um dos projectos finalistas Francisco Nogueira?
Monte Xisto com Arquitectura Paulo Moreira Architectures colaboração com Verkron e fotografias de Ivo Tavares Studio
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O Caminho das Escadinhas, no Porto Ivo Tavares Studio?
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Os prémios European Union Prize Contemporary Architecture da Fundação Mies van der Rohe foram revelados esta sexta-feira e há 14 projectos portugueses entre os finalistas.

Em comunicado enviado ao P3, a fundação adianta que recebeu 362 trabalhos de 38 países diferentes, mas só 40 serão seleccionados. Entre os critérios da selecção está o período de conclusão da construção: só são aceites construções feitas entre Abril de 2021 e Maio de 2023.

Espanha é o país com mais projectos a concurso, um total de 29, seguido da França (26), Alemanha (21) e Bélgica (18). Portugal está em sexto lugar. O Caminho das Escadinhas, projecto de requalificação de um bairro em Matosinhos, no Porto, está na lista, tal como a Casa de Grândola (situada na vila com o mesmo nome), obra assinada pelo arquitecto Ricardo Bak Gordon, que aposta numa piscina de formato invulgar e uma construção de cor terrosa em pleno Alentejo.

A reabilitação do Cinema Batalha, no Porto, assinado por Alexandre Alves Costa e Sérgio Fernandez, o Terminal Intermodal de Campanhã, de Nuno Brandão da Costa, as Casas no Andaluz, em Lisboa, de Pedro Lagrifa de Oliveira, e o Apartamento Monochrome em Aveiro, de João Carmo Simões e Daniela Sá, são outros dos finalistas. A Casa no Barreiro, dos arquitectos Francisco e Manuel Aires Mateus também está nomeada.

Depois de escolherem os finalistas, que serão anunciados em Fevereiro de 2024, o júri do concurso vai visitar as construções e entrevistar os arquitectos, clientes e promotores das obras. Os vencedores serão divulgados em Abril do próximo ano.

Nesta edição, além de destacar o que de melhor se faz na arquitectura europeia, o prémio pretende dar visibilidade a projectos que promovam a sustentabilidade e "reflectir sobre os desafios actualmente enfrentados por cidadãos, arquitectos, clientes, empreiteiros, decisores políticos e outros profissionais, no contexto do Pacto Ecológico Europeu", lê-se no documento.

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