Caminhar, observar, fotografar: projecto põe cidadãos a apontar problemas do Porto

Espicaçar a cidadania pode reacordar o “bem comum” nas urbes? Gisela Rebelo Faria acredita que sim. O seu projecto Porto a/ponto vai expor fotografias de cidadãos e debater a cidade a partir delas.

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Gisela Rebelo de Faria criou o projecto Porto a/ponto no âmbito do seu doutoramento Manuel Roberto?
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O desafio é simples. Numa caminhada de pelo menos dez minutos, abraçando as dinâmicas do quotidiano, olhar em volta, observar, analisar. E, nesse percurso, fotografar uma situação que careça de atenção ou alerta. Depois, seleccionar uma fotografia e partilhá-la num formulário online, juntando uma pequena descrição do itinerário e do contexto fotografado. O projecto Porto a/ponto está a receber contributos até 20 de Outubro e dará origem, em Dezembro, a uma exposição, um colóquio, uma mesa redonda e uma discussão pública. Pode a performatividade da experiência estética, em contexto urbano, ajudar a criar lugares mais democráticos?

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