Pomar e Alegre, um quase encontro temporal em dois discos
A ligação do pintor Júlio Pomar ao fado e a do poeta Manuel Alegre às canções são objecto de dois discos acabados de lançar
No curto espaço de duas semanas, foram lançados em Lisboa dois CD que na sua essência — e objectivo primeiro — são homenagens: um a Júlio Pomar, outro a Manuel Alegre. E se a associação deste último à poesia cantada ou às canções é bem conhecida (não se chamam, aliás, os seus dois primeiros livros de poemas, A Praça da Canção e O Canto e as Armas?), já o nome do pintor poderia estranhar-se nestes domínios. Mas só para quem estiver desatento às suas aventuras poéticas iniciadas no século XXI e associadas intrinsecamente ao fado. Pois bem, Pomar, assim se chama o disco, foi lançado no Museu do Fado, no dia 22 de Setembro, com a presença de vários dos fadistas que nele participaram e inclui um texto de Rui Vieira Nery (Com a vida por amante) onde este explica como se iniciou a saga fadista do pintor.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.