Honda CR-V adopta mecânica plug-in para 2024

A sexta geração do SUV do segmento C quer continuar a levar-nos para fora de estrada, agora com mais preocupações ambientais: chega em modos híbrido e plug-in.

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Honda CR-V e:HEV Manuel Portugal
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O Honda CR-V é o modelo mais vendido da marca nipónica em todo o mundo. Por isso, o lançamento da sexta geração de uma família nascida em 1995 é assunto de suma importância para a casa de Tóquio. Não à toa, o CR-V surge com uma aparência mais arrojada, somando pontos extras face ao modelo que substitui, particularmente no que diz respeito a funcionalidade, conforto, segurança e conectividade. “O novo CR-V baseia-se em tudo o que este modelo icónico representa — design progressivo, um habitáculo de qualidade superior, níveis de funcionalidade e conforto líderes na sua classe e um desempenho eficiente e reactivo”, resumiu Tom Gardner, vice-presidente da Honda Motor Europe, citado em comunicado.

Com mais 8cm de comprimento e 1cm de largura, a silhueta do novo CR-V não corta com a história do SUV, apesar de se notar uma evolução, com pequenos toques a conferirem-lhe uma posição mais dinâmica, como o reposicionamento dos pilares A (mais atrás), e detalhes de design, visíveis na grelha em malha em preto piano, a sublinharem uma veia que a Honda caracteriza de “arrojada”.

Por dentro, a marca quis compor um ambiente em que se percepciona qualidade, com materiais texturizados, sem esquecer o que os clientes lhe pedem: não eliminou totalmente os botões, o que pode tornar a utilização dos sistemas mais fácil, mas propõe, de série, bancos dianteiros aquecidos (a ventilação nos assentos chega com a versão mais equipada Advance).

Nesta nova vida, tempos e regulações assim o ditam, o CR-V passa a ser proposto com duas soluções mais amigas do ambiente: o já conhecido full hybrid (e:HEV), que foi revisto e actualizado (a bateria é menor, mas mais densa, proporcionando melhor eficiência energética, reclamam) ou, em estreia na Europa, uma opção híbrida de ligar à corrente (e:PHEV), capaz de percorrer até 82 quilómetros recorrendo apenas à electricidade.

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Por dentro, a marca quis compor um ambiente em que se percepciona qualidade Manuel Portugal

Ambas as soluções são construídas em torno do mesmo motor a gasolina de ciclo Atkinson de 2,0 litros e quatro cilindros, que inclui melhorias nomeadamente com um sistema de combustível de injecção directa multiestágio de alta pressão e a inclusão de um catalisador de alto desempenho e activação a baixa temperatura. Todos os grupos propulsores propostos debitam uma potência combinada de 184cv, valor igual à velha geração, mas apresentam um binário máximo de 335 Nm (mais 6,5%), resultante do facto de alojar o motor de propulsão e o gerador num eixo separado.

O e:HEV pode apresentar-se com tracção dianteira ou integral, sendo que a primeira cumpre a aceleração de 0 a 100 km/h em 9 segundos, com o AWD a precisar de mais meio segundo. A velocidade máxima do 4x2 é de 194 km/h e do 4x4 de 187 km/h.

Já e:PHEV integra uma bateria de 17,7 kWh e um carregador eléctrico de bordo leve e de elevado rendimento. A uma potência de 7,4 kW, a recarga é efectuada em duas horas e meia. Com a bateria incapaz de accionar o modo eléctrico, o veículo transforma-se num híbrido tradicional, com um desempenho comparável ao da variante e:HEV de 2WD, que apresenta um consumo homologado médio de 5,9 l/100km.

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