Só a resistência do emprego separa Portugal de uma recessão

Mário Centeno reviu em baixa previsões de crescimento, sem traçar cenário de recessão, mas avisa: “temperança” nos salários é chave para manter o emprego e evitar aterragem mais brusca da economia.

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Mário Centeno, governador do Banco de Portugal Nuno Ferreira Santos
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O optimismo partilhado por Mário Centeno e Fernando Medina relativamente à capacidade da economia portuguesa passar pela conjuntura de taxas de juro altas apenas com um abrandamento ligeiro afinal só durou quatro meses. Esta quarta-feira, o Banco de Portugal reviu em baixa as suas previsões de crescimento para este ano e o próximo e passou a antecipar uma quase estagnação da economia nos últimos nove meses deste ano, que apenas não se transformará numa recessão se o mercado de trabalho continuar a resistir como até aqui.

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