A crise dos professores em debate hoje no PÚBLICO

Nesta quarta-feira, a partir das 15h, o PÚBLICO junta professores, especialistas e o secretário de Estado da Educação, António Leite.

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O debate é transmitido em várias plataformas Paulo Pimenta
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Portugal está longe de ser um caso único. Há falta de professores em quase toda a Europa. Na Alemanha, no Reino Unido, em Espanha, em França, na Suíça, na Grécia. Há falta de professores nos países mais pobres e nos países mais ricos. Um relatório recente da rede europeia Eurydice diz que o problema afecta 27 sistemas de ensino na Europa. Por cá, o envelhecimento da classe representa um desafio acrescido: até 2030, mais de metade dos que fazem parte dos quadros podem vir a aposentar-se, de acordo com algumas estimativas. E todos os anos, milhares de alunos perdem aulas porque há falhas que levam, por vezes, semanas a resolver-se. O que fazer?

Nesta quarta-feira, a partir das 15h, convidamo-lo a assistir em directo a um debate organizado pelo PÚBLICO que junta professores, especialistas e o secretário de Estado da Educação, António Leite.

Num primeiro momento, vamos olhar para o longo prazo. Que professores queremos e como os atrair? Há medidas que não estão a ser consideradas que poderiam ajudar a tornar a profissão mais atractiva? Quais? O que está a ser pensado noutros países? Há exemplos a seguir?

Num segundo momento, vamos olhar para o que nos dizem as estimativas sobre a evolução do nosso corpo docente e discente e para as respostas que estão a ser dadas para fazer face aos desafios que sabemos ter pela frente. São as melhores respostas? São as suficientes? O que se segue?

Ainda esta semana o Governo apresentou um conjunto de propostas aos sindicatos com o objectivo de atenuar a falta de professores, que se tem agravado nos últimos anos. O diploma, que revê o regime de habilitação profissional para a docência, está em discussão, mantendo como condição ter um grau de mestre para o acesso à carreira docente, mas revê em baixa os requisitos exigidos para o acesso a este nível de ensino. Esta é uma boa solução, ou estamos a baixar demasiado a fasquia, como alegam alguns? E estamos a fazer o suficiente, do ponto de vista de salários e condições de trabalho, para tornar esta carreira mais atractiva?

O debate é transmitido em várias plataformas. E pode usar as nossas redes para nos fazer chegar as suas perguntas.

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