A grande máquina que vai escavar túneis do plano de drenagem de Lisboa está montada
Tuneladora H2O Lisboa começará em breve a perfurar túnel de cinco quilómetros entre Monsanto e Santa Apolónia. “É uma obra única no país”, diz Moedas, assegurando que cheias deixarão de ser problema.
“É uma coisa impressionante, não é?”. Poucos momentos antes de se começar a descer, em fila indiana, por umas escadas montadas em estrutura de andaime, num dos cantos da enorme cratera, Carlos Moedas confere, sorridente, o grau de admiração de um grupo de jornalistas que o acompanha ante a magnitude do cenário a partir dali observado. O sol escaldante que se faz sentir a meio da manhã, desta quarta-feira, sobre a comitiva de capacete e galochas revela em toda a plenitude o buraco com 25 metros de profundidade, na Quinta do Zé do Pinto, em Campolide, a partir da qual começará, daqui a poucas semanas, a ser escavado o Túnel de Drenagem Monsanto-Santa Apolónia (TDMSA). “Esta é uma obra única, que vai mudar Lisboa”, dirá uns minutos depois, já lá em baixo, junto à cabeça da tuneladora.
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