O Titanic baiano: a arqueologia náutica brasileira começou com um naufrágio português
O Santíssimo Sacramento seguia para a Baía quando um acidente o deixou à deriva e à mercê de uma tempestade. Há 355 anos. Redescoberto em 1973 é hoje uma referência do património submerso do Brasil.
O Santíssimo Sacramento tinha deixado o porto de Lisboa sob o comando do general Francisco Correia da Silva e liderando uma frota com mais de 50 navios, a maioria mercantes. A bordo deste galeão português de guerra, equipado com 60 peças de artilharia e habituado a combater piratas, iam centenas de pessoas, na sua maioria soldados e marinheiros. Algumas fontes garantem que eram mais de 800 os que nele seguiam com destino ao Brasil, outras defendem que não seriam sequer 600.
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