- Siga aqui a série Amazónia: o combate decisivo
Já passa das 14h30 e Marcelo Gordo estranha a ausência dos sauins-de-coleira do alpendre entre as árvores onde tinha deixado bananas. Não teve de esperar muito. Do seu gabinete na Universidade Federal da Amazónia, na periferia de Manaus, pôde ver, pouco depois, um grupo de oito indivíduos que se foi aproximando com cautela, olhando pela janela à procura de movimentos bruscos, descendo agilmente das árvores até chegarem às bananas. “Há anos que observo os sauins desta janela, e sempre que eles se aproximam eu paro o que estou a fazer para os observar”, diz o académico, biólogo especializado em mamíferos, répteis e anfíbios.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.