Hospitais periféricos em maior risco de fecho de urgências. Médicos dispostos a perder 70 euros por hora extra

Ministro admite risco de fecho de urgências e director executivo do SNS diz estar “seriamente preocupado”. Hospital da Guarda vai ter urgência “condicionada” ao fim-de-semana.

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Os hospitais da Guarda e de Barcelos já admitiram problemas nas urgências devido à recusa dos médicos em fazerem mais horas extras Manuel Roberto
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Os hospitais de menor dimensão e mais periféricos são aqueles em que a recusa de os médicos fazerem mais horas extraordinárias para além das 150 obrigatórias por ano está a ter maior impacto e onde o risco de as urgências poderem fechar alguns dias é maior. Os grandes hospitais, menos afectados pela falta de profissionais e porque podem sempre recorrer a prestadores de serviços (“tarefeiros”) para tapar buracos nas escalas das urgências, estarão mais salvaguardados. Mas agora todos os responsáveis, ministro da Saúde incluído, assumem que o risco de algumas urgências fecharem é real, depois de a adesão dos médicos a esta forma de luta ter atingido uma dimensão sem precedentes. O director executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS) admite que está “seriamente preocupado” e os apelos ao diálogo multiplicam-se.

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