Europa e EUA em Roma para novo desafio da Ryder Cup

Selecção anfitriã procura desforra da pesada derrota na edição de há dois anos em solo alheio

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O capitão não-jogador da Europa, Luke Donald, na posse provisória da Ryder Cup © Ryder Cup Europe
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A 44.ª Ryder Cup joga-se entre sexta-feira e domingo no Marco Simone Golf & Country Club, em Roma, Itália. A selecção da Europa quer desforrar-se da pesada derrota (9-19) na última edição em solo alheio, no campo de Whistling Straits, no Wisconsin. A dos EUA procura por sua vez a primeira vitória em 30 anos em casa adversária – a última vez que venceu fora foi em 1993, em Birmingham, Inglaterra. 

Em teoria os norte-americanos, liderados pelo capitão não-jogador Zach Johnson, são mais fortes. Os seus 12 jogadores estão todos dentro do top-25 do ranking mundial, incluindo seis do top-10 mundial e 10 do top-20. Já os europeus, comandados pelo capitão inglês Luke Donald, têm apenas sete do top-25, com quatro do top-10 e seis do top-20. 

Estreantes, são quatro para cada lado, embora neste capítulo a balança penda para os EUA, com rookies de mais elevado gabarito e experiência, sendo que três fazem parte do top-10 mundial – Max Homa (7.º), Brian Harman (9.º) e Wyndham Clark (10.º) – e o quarto, Sam Burns (20.º), venceu em Março o Dell Technologies Match Play.  

A equipa americana fica completa com Scottie Scheffler (1.º), Patrick Cantlay (5.º) e Xander Schauffele (6.º), Jordan Spieth (12.º), Brooks Koepka (17.º), Collin Morikawa (19.º), Justin Thomas (24.º) e Rickie Fowler (25.º).

Do lado europeu, os estreantes são o austríaco Sepp Straka (22.º), o escocês Robert McIntyre (55.º), o sueco Ludvig Aberg (80.º) e o dinamarquês Nicolai Højgaard (88.º). 

A completar o conjunto anfitrião estão o norte-irlandês Rory McIlroy (2.º), o espanhol Jon Rahm (3.º), o norueguês Viktor Hovland (4.º), os ingleses Matt Fitzpatrick (8.º), Tyrrel Hatton (11.º), Tommy Fleetwood (13.º) e Justin Rose (37.º) e o irlandês Shane Lowry (37.º). 

“Vamos jogar vindos da nossa pior derrota na Ryder Cup”, reconheceu Luke Donald. “Os jogadores dos EUA são fortes, estão no topo do ranking mundial, têm óptimas parcerias e têm tido muito sucesso. Temos muito trabalho pela frente, mas, como capitão, preciso de estar confiante. Acredito certamente na minha equipa e que os levarei a um lugar onde terão sucesso.” 

Zach Johnson admite que tem sido difícil para os EUA vencerem “fora da sua zona de conforto”, mas diz que está pronto para o desafio: “As seleções europeias têm sido muito fortes, muito boas, muito profundas – e este ano não é diferente. Eu sei o que a história diz. Estou muito ciente disso. Mas, ao mesmo tempo, posso falar com confiança: os meus jogadores querem abraçar essa dificuldade e encará-la apenas como uma grande oportunidade.” 

No cômputo das 43 edições anteriores da Ryder Cup, os EUA venceram 27, perderam 14 e empataram duas. Mas a Europa leva vantagem desde que em 1979 a equipa da Europa no seu todo se juntou à da Grã-Bretanha-Irlanda que até aí vigorava: 11 vitórias para a Europa, nove derrotas e um empate. 

A Ryder Cup compreende um total de 28 partidas, das quais 16 de pares e 12 de singulares, estes no domingo. Cada uma vale um ponto pela vitória e meio ponto pelo empate. A primeira equipa a ultrapassar os 14 pontos conquista o troféu. Em caso de empate, a detentora do mesmo, no caso os EUA, mantém a sua posse. 

Na sexta-feira e no sábado, jogam-se os pares, com duas sessões em cada dia, de foursomes (pancadas alternadas com a mesma bola), de manhã; e de fourball (à melhor bola), à tarde. 

Os encontros de sexta-feira de manhã, em foursomes, são os seguintes: 

Jon Rahm/Tyrrell Hatton (Europa) vs. Scottie Scheffler/Sam Burns (EUA)

Ludvig Aberg/Viktor Hovland (Europa) vs. Max Homa/Brian Harman (EUA)

Shane Lowry/Sepp Straka (Europa) vs. Rickie Fowler/Collin Morikawa (EUA) 

Rory McIlroy/Tommy Fleetwood (Europa) vs. Xander Schauffele/Patrick Cantlay (EUA)

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