PJ investiga quatro denúncias de tráfico humano na Jornada Mundial da Juventude após queixas na APAV

Das 76 denúncias feitas na APAV pelos canais da JMJ, 30 estão relacionadas com o evento. Quatro pessoas dizem-se vítimas de tráfico humano. APAV pondera repetir actuação em festivais e concertos.

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A APAV prestou apoio a 12% das 149 ocorrências formalmente registadas pela Polícia de Segurança Pública (PSP) durante a Jornada Nuno Ferreira Santos
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A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) recebeu 30 pedidos de ajuda relacionados com a Jornada Mundial da Juventude, adianta o relatório de execução elaborado com a Fundação JMJ e publicado esta segunda-feira. Quatro desses casos, denunciados à APAV já depois do término do evento católico, estão a ser investigados pela Polícia Judiciária por suspeitas dos crimes de tráfico humano, alegadamente cometidos por empresas de prestações de serviços subconcessionadas por outras empresas para operarem na Jornada Mundial da Juventude. Registaram-se ainda cinco situações de burla, quatro casos de furto, três queixas por importunação sexual e duas situações de coacção ou assédio.

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