O princípio do fim do império colonial português, 50 anos depois

A declaração unilateral de independência da Guiné-Bissau, que Amílcar Cabral preparara e os seus sucessores concretizaram, foi uma manobra ousada que culminou um longo trabalho político-diplomático.

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Horacio Sevilla-Borja, o chefe da missão da ONU, a descansar junto à fronteira com a Guiné-Conakry, depois de uma caminhada de 11 horas durante a noite UN Photo/Yutaka Nagata
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Em Abril de 1972, uma missão do Comité Especial da Descolonização das Nações Unidas caminhou, dia e noite, mais de 250 quilómetros a pé na Guiné portuguesa para aferir do grau de controlo e de governo que o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) detinha nas denominadas zonas libertadas.

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