Benfica aprovado em Portimão antes do clássico com o FC Porto

Campeão nacional, com três novidades no “onze”, regressou à normalidade depois da derrota na Champions, encostando-se ao rival no topo da Liga.

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Florentino foi titular no triunfo do Benfica em Portimão EPA/LUIS FORRA
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O Benfica garantiu este domingo o quinto triunfo consecutivo na Liga, o terceiro como visitante, depois do desaire na Champions, batendo o Portimonense, por 1-3, em tarde que começou da melhor forma, mas ameaçou complicar-se na segunda parte.

Bah (5’) e Musa (17’) construíram uma vantagem inatacável, criando a ideia de que o Portimonense dificilmente recuperaria.

Mas, com as alterações de Roger Schmidt na segunda parte e a ineficácia de Rafa e Arthur Cabral logo no reatamento, os algarvios reduziram por Hélio Varela (56’) e só não igualaram porque Trubin defendeu um penálti cometido por Morato (detectado pelo VAR) e cobrado por Rildo (60’).

Neres apaziguou as hostes encarnadas com o terceiro golo (66’) e o Benfica voltou a encostar-se ao FC Porto na classificação.

Com o clássico da Luz com os “dragões” na próxima sexta-feira e nova jornada da Liga dos Campeões, em Milão, com o Inter, na terça-feira, Roger Schmidt fez algumas opções, a começar pela dispensa de Di María.

O Benfica anunciou, já depois de revelado o "onze" inicial, que o argentino está lesionado, uma contusão frente ao Salzburgo, pelo que David Neres ocupou a vaga, embora a partir da esquerda, numa troca com João Mário.

Mas o treinador alemão foi mais longe, afinando a dupla de centrais Otamendi e Morato, com António Silva (castigado na Champions) no banco. Florentino Luís surgiu ao lado de Kökçü em detrimento de João Neves e Aursnes manteve-se a lateral esquerdo.

Para tentar neutralizar um adversário que o treinador dos algarvios, Paulo Sérgio, não viu fragilizado pela derrota caseira na Liga dos Campeões, o Portimonense apostou num dispositivo de tracção atrás, ciente dos desfechos de 2020/21 e 2022/23, com goleadas por 1-5.

Mas, apesar da estrutura conservadora dos algarvios, que não deram uma referência de área ao adversário, apostando em desdobramentos com Carlinhos, Hélio Varela e Sylvester Jasper na linha da frente, o Benfica descobriu o mapa da mina à primeira, com Alexander Bah a marcar de fora da área, no primeiro remate do jogo.

O golo “madrugador” potenciou a dinâmica dos visitantes, donos da bola com uma percentagem de posse superior a 80 por cento.

Vinícius ainda adiou o segundo, numa disrupção de Neres, defendendo por instinto, mas precipitou-se na investida seguinte do brasileiro, lançado por Kökçü, a oferecer a baliza a Petar Musa, que não perdoou, dando o rumo pretendido em pouco mais de um quarto de hora.

O Benfica aliviou, então, a pressão, permitindo que o Portimonense começasse a organizar-se e a surgir na frente, onde obrigou Turbin a um par de defesas: a primeira de qualidade duvidosa e a segunda de recurso, a parar um dos raros lances de incerteza na área do Benfica.

Paulo Sérgio não esperou pelo intervalo para mexer na equipa, dotando-a de um cariz mais ofensivo, transformando o 5x3x2 em 5x2x3, mas com um maior envolvimento dos laterais, especialmente de Gonçalo Costa.

Por sua vez, Schmidt reservou as primeiras alterações para a segunda parte, lançando Arthur Cabral, Jurásek e João Neves logo no recomeço, gerindo Kökçü, Musa e Bah.

Mas as contas do alemão estiveram perto de sair furadas com o golo do Portimonense e um penálti por mão de Morato a merecer intervenção do VAR. Não aproveitou Rildo, que tremeu perante o gigante Trubin, e o Benfica foi à procura do golo da confirmação, que Neres encontrou numa investida após passe de Rafa, encerrando aí a discussão.

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