Sp. Braga regressa à Champions com derrota à napolitana

Bruma ainda empatou a seis minutos do fim, após Di Lorenzo ter colocado os italianos na frente no final da primeira. Mas um autogolo de Niakaté condenou os minhotos.

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Fonte em despique com Juan Jesus e Ostigard Reuters/MIGUEL VIDAL
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O Sp. Braga regressou esta quarta-feira à Liga dos Campeões, onze anos depois da última participação, com uma derrota caseira (1-2) frente ao Nápoles, no Grupo C da principal competição de clubes. Um golo de Di Lorenzo em período de compensação antes do intervalo complicou a tarefa bracarense, que Bruma tentou simplificar, mas um autogolo condenou ao insucesso.

O Nápoles acabou por chegar ao golo depois de 45 minutos bem disputados, com oportunidades para os dois lados. Uma vantagem justificada, apesar de ter sido a equipa portuguesa a mostrar os “dentes” logo a abrir, com Ricardo Horta a ficar a centímetros do alvo, após defesa de recurso de Meret.

José Fonte poderia ter comprometido o arranque com uma desconcentração que Matheus resolveu perante o gigante Osimhen, acabando o campeão italiano por embalar para um período de afirmação através de lances de bola parada.

Osimhen e Di Lorenzo ensaiaram os primeiros ataques, deixando a equipa da casa em apuros, mas com capacidade para reagir e voltar a mostrar-se à defesa napolitana, que, entretanto, foi forçada a trocar Rrahmani por Ostigard.

Álvaro Djaló pairava sempre à espera de uma aberta na direita, compensando a menor inspiração de Bruma do lado oposto. Mas o efeito do remate do espanhol esfumou-se com o tiro de Osimhen à barra de Matheus.

Abel Ruiz tentou forçar a profundidade em dois momentos de aperto para os italianos, que a 10 minutos do descanso viram um penálti bem revertido pelo VAR negado a Osimhen em lance com Diakaté.

O alívio dos minhotos só durou até ao primeiro minuto do tempo de compensação, pois Di Lorenzo, num remate feliz, colocou a bola no ângulo, após ressalto no relvado.

Depois do intervalo, o Nápoles surgiu pressionante, decidido a resolver o jogo, sem, contudo, mostrar argumentos para impor a vontade de Rudi Garcia. Osimhen continuou a tentar impor-se, mas a melhor oportunidade até pertenceu a Ricardo Horta, num remate ao lado depois de uma abordagem deficiente da defesa italiana.

Mas, quando o efeito pretendido com as alterações introduzidas por Artur Jorge, a investir em Salazar e Banza, parecia começar a tardar, uma recuperação de Al Musrati e um cruzamento de Salazar para Bruma obrigou o Nápoles a ajoelhar-se.

O Sp. Braga chegava ao empate aos 84 minutos num golpe de asa de um dos homens mais apagados da noite. O brilho de Bruma acabou por não durar muito, já que o Nápoles voltou a marcar graças a um autogolo de Niakaté, em lance de insistência após deficiente alívio da defesa.

O Sp. Braga não desistiu, foi em busca de novo golo, mas o poste negou a felicidade a Pizzi mesmo ao cair do pano.

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