Freguesia de Arroios organiza feira do livro para “valorizar a edição e os editores”

Certame terá lugar no Mercado de Arroios de 29 deste mês a 1 de Outubro e contará com a presença de cerca de 70 editores e livreiros.

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A feira terá lugar no Mercado de Arroios Daniel Rocha
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A lisboeta Junta de Freguesia de Arroios (JFA) vai organizar, com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa (CML), a sua feira do livro, que terá lugar de 29 de Setembro a 1 de Outubro no Mercado de Arroios. Segundo a autarqui, a iniciativa pretende ser “uma celebração editores, livreiros e livros independentes”.

Bernardo P. Carvalho, Carlos Vaz Marques, Carolina Branquinho, Hugo van der Ding, Jaime Nogueira Pinto, José Pacheco Pereira, Nelson Nunes, Pedro Mexia, Rodrigo Manhita e Rui Reininho são alguns dos convidados que participam nesta segunda edição da feira, apelidada de Flifa’23.

Segundo revelaram os responsáveis da JFA ao PÚBLICO, o certame contará com “a presença de mais de 70 editoras e livreiros vai dar lugar a mais de 20 conversas, workshops, lançamentos de livros, actividades infanto-juvenis e muita música”. Na noite do dia 29, até às 22h, terá lugar uma "rave literária" com um DJ “para animar a compra de livros”.

Madalena Natividade, presidente da JFA (independente eleita pelo CDS), a FLIFA’23 quer “valorizar a edição e os editores”: “Com mais livros, somos mais livres, a Flifa é organizada pela freguesia, mas pertence à cidade. Arroios vai ser cada vez mais um ponto de encontro da cultura, livre e independente, para atrair os mais diversos públicos para a freguesia.”

“Agrada-nos poder organizar a Flifa por ter uma programação que é marcada pela originalidade, misturando também convidados mediáticos, muito apreciados pelo público, com temáticas inesperadas. Vai ser uma festa”, acrescentou a autarca.

A feira pretende ainda “ser um palco para a liberdade e a irreverência dos livreiros independentes”. “Como todos sabemos, o universo dos livreiros independentes é marcado por essa visão de irreverência. São eles os verdadeiros porta-vozes dos tópicos e pontos de vista que não encontram reflexo no mainstream da indústria livreira”, acrescentam os responsáveis da JFA.

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