Mahsa Amini, um ano depois. “Mostrámos a nossa força ao mundo inteiro”

Mais de 500 pessoas morreram nos protestos e aumentaram as execuções. Mas as iranianas não querem recuar: “O governo islâmico assenta na opressão das mulheres: se isso explodir, tudo explode.”

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Em Teerão, o simples acto de mostrar o cabelo é um acto de resistência EPA/ABEDIN TAHERKENAREH
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Narges Mohammadi tem 54 anos e passou quase metade da vida na prisão. A pena a que o regime a submeteu mais recentemente implica que fique pelo menos mais uma década atrás das grades. O seu crime é ser activista pelos direitos humanos e opor-se à pena de morte no Irão. É de uma cela em Evin, a tristemente célebre cadeia nos arredores de Teerão, que tem acompanhado o movimento “Mulher, Vida, Liberdade”, que desde há um ano enche as ruas do país e abala as fundações da república islâmica.

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