Neste circo alemão animais vivos não entram: os hologramas são a solução

O circo Roncalli deixou de usar animais vivos desde 2018. Para o proprietário, não fazia sentido continuar a usar elefantes, leões e outras espécies “num circo que protege os animais”.

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O circo Roncalli usa hologramas de animais Ramin Nasibov/Twitter
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O circo alemão Roncalli deixou de usar elefantes e leões nos espectáculos há 32 anos, mas, em 2018, decidiu ir mais longe e desistiu de ter qualquer animal vivo a participar nos números circenses.

Para o proprietário Patrick Philadelphia, que é defensor dos bem-estar dos animais, não fazia sentido obrigar espécies de grande porte a mudarem consecutivamente de cidade, viverem em recintos com pouco espaço ou, no caso dos cavalos, serem transportados em atrelados até montarem o próximo número de circo.

“Isso já não faz sentido para um circo que protege os animais”, defende, citado pela Euronews. A solução foi substituir os animais por hologramas.

A ideia surgiu depois de Patrick ter visto a actuação de Justin Timberlake durante o Super Bowl de 2018, onde o cantor tocou piano ao lado de um holograma de Prince, que morreu em 2016, feito com imagens 3D.

"Se é possível projectar alguém que já não existe numa tela holográfica, porque é que não o podemos com um cavalo ou um elefante?”, pensou.

Para tornar a ideia realidade, Patrick usa várias telas de projecção e conta com a ajuda de uma equipa técnica que projecta as imagens 3D dos animais. As outras atracções do circo, que incluem palhaços, mágicos e acrobatas, são reais.

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