MotoGP: vitória para Martin, 6.º lugar para Oliveira em São Marino
Piloto espanhol teve um fim-de-semana inesquecível, ao dominar em toda a linha no circuito de Misano.
Fim-de-semana perfeito para Jorge Martin (Ducati). No circuito de Misano, o piloto espanhol da Pramac Racing conquistou neste domingo o Grande Prémio de São Marino, juntando este triunfo ao recorde do circuito, à pole position e à vitória da corrida sprint. Um registo que lhe permite reduzir para 36 pontos a diferença face ao líder do Mundial, Francesco Bagnaia (Ducati).
Ninguém foi capaz de travar Martin, que fechou o percurso em 41m33,4210s, mas quem esteve mais perto foi Marco Bezzecchi (Ducati), que terminou no segundo lugar (a 1,350s), logo à frente de "Pecco" Bagnaia, a fechar o pódio (a 3,812s). O actual campeão do mundo fez uma prova em esforço, tendo em conta que ainda não recuperou totalmente da lesão na perna sofrida no GP da Catalunha.
"Queria fazer uma boa corrida por mim e pelos fãs. Estou contente com o que fiz. Não foi fácil, tendo em conta a situação", resumiu o italiano, após a corrida.
Num Grande Prémio em que Dani Pedrosa, piloto de reserva, se exibiu a muito bom nível, ao terminar em quarto lugar, Miguel Oliveira (Aprilia) - que tinha sido 12.º na corrida sprint - foi sexto, a 1,7 segundos do quinto classificado, Maverick Viñales. O piloto português volta, assim, a pontuar, depois de ter sido quinto classificado no passado fim-de-semana, em Barcelona.
Esta é, de resto, a melhor sequência de resultados de Oliveira, que nas últimas quatro corridas somou um quarto, um quinto e um sexto lugares, com uma desistência pelo meio (na Áustria). Ao terminar, em Misano, a 12,274s do vencedor, o piloto de Almada subiu uma posição no Campeonato do Mundo, ocupando agora o 13.º posto, com 65 pontos.
Para Jorge Martin, este foi o segundo triunfo da temporada, depois do GP da Alemanha, e a quinta presença no pódio, um registo de regularidade que lhe permite aproximar-se de Bagnaia na luta pelo título (247 pontos contra 283), distanciando-se ligeiramente (ao mesmo tempo) de Bezzecchi (218).
"Foi fantástico, um grande trabalho de equipa. Esforçámo-nos muito para melhorar a mota. Sabia que ia ser uma corrida difícil, tentei manter-me à frente em todas as voltas e quando vi que ele [Bezecchi] estava perto acelerei o máximo que podia, assim que consegui uma pequena vantagem", resumiu o piloto madrileno.