O corpo negro, indígena e queer na “improvável” (não impossível) Bienal de São Paulo

A intelectual Leda Maria Martins, a base do pensamento teórico da 35.ª edição da bienal, defendeu que uma bienal com uma maioria de artistas negros e indígenas seria improvável até há pouco tempo.

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Obra de Julien Creuzet na 35.ª edição da Bienal de são Paulo Levi Fanan/cortesia bienal de são paulo
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É uma paródia à famosa performance que Marina Abramovic fez em Itália nos anos 70, quando para passar numa porta estreita de uma galeria de arte em Bolonha os visitantes eram obrigados a roçar-se pelos corpos nus da artista e do seu companheiro Ulay. Não era nada de tão sexy o que esperava os visitantes da 35.ª edição da Bienal de São Paulo, logo às 10h, quando as portas abriram ao público no Pavilhão Ciccillo Matarazzo no Parque do Ibirapuera, e que ficará até ao início de Dezembro. Na porta virada para o portão 2 do parque, dois homens vestidos de “seguranças”, frente a frente num detector de metais, recebiam com um sorriso quem quisesse ser “revistado” passando por este dispositivo de segurança humano.

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