Estamos a pôr a Terra à prova: veja os 7 gráficos que mostram os extremos de 2023
Esta quarta-feira, os cientistas confirmaram que enfrentámos em 2023 o Verão mais quente nos registos. Os gráficos não deixam dúvidas sobre a passagem de muitos limites.
O Verão de 2023 foi o mais quente desde que há registos, segundo o programa europeu de monitorização do clima Copérnico. Esta estação do ano só acaba a 23 de Setembro mas as temperaturas médias globais durante os três meses de Verão (Junho, Julho e Agosto) já são as mais elevadas jamais medidas.
Estamos apenas a um triste passinho de ultrapassarmos o ano mais quente de sempre, que foi 2016: faltam 0,01 graus Celsius para 2023 bater o recorde. “O colapso climático já começou”, reagiu António Guterres. Se as palavras e os números não chegarem para transmitir a urgência de agir, as imagens, fotografias ou gráficos, podem ajudar. Aqui ficam alguns dos gráficos que mostram como estamos a pôr a Terra à prova, passando muitos dos seus limites.
As médias de temperatura do ar no Verão dos últimos anos, segundo os dados divulgados esta quarta-feira.
Nos últimos anos, a temperatura média à superfície da Terra tem ficado acima de um grau Celsius, comparando com o período pré-industrial.
À medida que a concentração de dióxido de carbono (CO2) e de outros gases que provocam efeito de estufa na atmosfera, a Terra absorve mais calor.
As emissões de CO2 não têm parado de aumentar, com uma pequena subtracção em 2020, no primeiro ano da pandemia.
A temperatura média da água superficial do Atlântico Norte tem aumentado nas últimas três décadas.
Em 2023, a temperatura dos oceanos à superfície tem estado bastante acima dos últimos anos, o Norte do Atlântico não foi excepção.
Neste Verão, várias catástrofes associadas ao clima ocorreram um pouco por todo o planeta.