Numa reunião da Câmara Municipal de Lisboa (CML), no Verão de 2014, o então presidente da autarquia, António Costa (PS), tentava amenizar o descontentamento dos moradores com o ruído de bares e da animação cultural no Largo do Intendente. Evocando a reabilitação do Bairro Alto, antes também estigmatizado pela marginalidade, Costa admitia a dificuldade de compatibilizar tais actividades com as funções residenciais. Mas insistia na necessidade de continuar “o processo de transformação”, incentivando a renovação em curso. “Temos dois cafés no Intendente, mas temos de ter mais, para garantir que há ali vida e gente a circular”, dizia.
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