Uma década após renascer, Intendente deixou de ser a “sala de estar” de Lisboa

Visto como exemplo de renovação urbana, o largo já não é lugar da boémia lisboeta. Encerram lojas e cafés, surgem os investimentos de luxo. Casa Independente fecha portas até ao início de 2026.

#MVR Matilde Fieschi - Processo de mudança em curso (lojas a fecharem e gentrificacao) no Largo do Intendente. Patricia Craveiro Lopes e Ines Valdez, as proprietarias e gerentes da Casa Independente - 11 de Agosto de 2023.
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De zona vibrante e repleta de vida, o Largo do Intendente passou a ser um local de lojas fechadas MATILDE FIESCHI
#MVR Matilde Fieschi - Processo de mudança em curso (lojas a fecharem e gentrificacao) no Largo do Intendente. - 11 de Agosto de 2023.
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De zona vibrante e repleta de vida, o Largo do Intendente passou a ser um local de lojas fechadas MATILDE FIESCHI
#MVR Matilde Fieschi - Processo de mudança em curso (lojas a fecharem e gentrificacao) no Largo do Intendente. Cafe O das Joanas, Pedro Ramos, gerente do Cafe- 11 de Agosto de 2023.
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Pedro Ramos, o último gerente do café O das Joanas, estabelecimento pioneiro da "movida do Intendente", encerrado há poucos meses MATILDE FIESCHI
#MVR Matilde Fieschi - Processo de mudança em curso (lojas a fecharem e gentrificacao) no Largo do Intendente. - 11 de Agosto de 2023.
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O Largo Café Estúdio, que por cima tinha residências que acolhiam artistas, foi um dos pontos fulcrais na dinamização da área MATILDE FIESCHI
#MVR Matilde Fieschi - Processo de mudança em curso (lojas a fecharem e gentrificacao) no Largo do Intendente. Patricia Craveiro Lopes e Ines Valdez, as proprietarias e gerentes da Casa Independente - 11 de Agosto de 2023.
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Inês Valdez e Patrícia Craveiro Lopes abriram a Casa Independente em 2012. Vão sair dali dentro pouco mais de dois anos MATILDE FIESCHI
#MVR Matilde Fieschi - Processo de mudança em curso (lojas a fecharem e gentrificacao) no Largo do Intendente. Cafe O das Joanas, Pedro Ramos, gerente do Cafe- 11 de Agosto de 2023.
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Muita gente vê o que se passa no Intendente como exemplo perfeito da gentrificação e da especulação imobiliária MATILDE FIESCHI
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Numa reunião da Câmara Municipal de Lisboa (CML), no Verão de 2014, o então presidente da autarquia, António Costa (PS), tentava amenizar o descontentamento dos moradores com o ruído de bares e da animação cultural no Largo do Intendente. Evocando a reabilitação do Bairro Alto, antes também estigmatizado pela marginalidade, Costa admitia a dificuldade de compatibilizar tais actividades com as funções residenciais. Mas insistia na necessidade de continuar “o processo de transformação”, incentivando a renovação em curso. “Temos dois cafés no Intendente, mas temos de ter mais, para garantir que há ali vida e gente a circular”, dizia.

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