São dois irmãos, Kuridze e Kotke. Tão diferentes como as duas Ibérias, a da península e a do Cáucaso. O segundo andou aos tiros nas montanhas da Ossétia do Sul, em 2008, e entre explosões e metralha viu desaparecer companheiros de infância. Chorava, às vezes, quando ficávamos a beber cerveja de madrugada num daqueles pátios da velha Geórgia, rodeados de carcomidos varandins de madeira dos tempos de infância da mãe de Kuridze e de Kotka, quer dizer, antigos até aos últimos dias de Estaline. Era na rua Tabukashvili, mais ou menos nas traseiras da Ópera.
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