Entre celebração e melancolia, uns Blur magistrais no Meo Kalorama
A banda de Damon Albarn, tão descontraída quanto inspirada, assinou o grande momento do arranque, na quinta-feira. Reencontro com os Yeah Yeah Yeahs e aclamação popular dos Prodigy também em destaque.
Graham Coxon a rodar pelo chão do palco agarrado à guitarra, qual Pete Townshend dos tempos áureos, Damon Albarn a demorar pouco mais do que um par de minutos a perder o casaco, depois de cantar a aceleração punk de Popscene encavalitado nas grades, amparado no público – e ainda só vamos na segunda canção do concerto depois do regresso dos Blur. Coube aos autores de The Ballad of Darren, álbum recente e o responsável por pontuar de delicada melancolia o tom celebratório, efusivo, do concerto, assinar o momento alto do primeiro dia do Meo Kalorama, nesta quinta-feira, marcado também pelo reencontro com os Yeah Yeah Yeahs, 17 anos depois — e não sabíamos que tínhamos tantas saudades —, e com os Prodigy, chegados ao Parque da Bela Vista, em Lisboa, uma semana depois da passagem por Vilar de Mouros, para sentirem a aclamação do público do festival.
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