O Chile vai identificar os desaparecidos durante a ditadura de Pinochet

Perto de assinalar 50 anos do golpe militar, o Governo apresentou um plano para procurar os restos mortais de quase 1500 vítimas do regime. Mas o passado continua a dividir os chilenos.

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Cerimónia em frente ao palácio de La Moneda homenageou os desaparecidos da ditadura chilena EPA/Javier Araos
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Quis o destino que os 50 anos do golpe militar que impôs 17 anos de ditadura no Chile fossem celebrados durante o mandato do Governo mais à esquerda desde a redemocratização. Para tentar sarar uma ferida histórica que nunca foi fechada, o Presidente Gabriel Boric anunciou esta semana, a poucos dias do aniversário do golpe, uma ambiciosa iniciativa que tem como objectivo identificar e esclarecer as circunstâncias em que desapareceram quase 1500 pessoas durante a ditadura de Augusto Pinochet.

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