Luísa Lopes: “Falamos das quotas de género; e as quotas de idade?”
É neurocientista no Instituto de Medicina Molecular de Lisboa. A neurobiologia do envelhecimento é a área que Luísa Lopes investiga há mais de 20 anos. O café tem sido um dos alvos dos seus estudos.
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Sabia que há cinco sítios bem identificados em todo o mundo, em continentes diferentes, onde as pessoas vivem saudáveis mais de 100 anos? Sabia que a solidão faz mal à saúde, em particular à saúde do cérebro? E que a cafeína protege do declínio cognitivo? Não, este não é apenas mais um estudo de nutrição pouco fundamentado: as provas do efeito benéfico da cafeína acumulam-se. Disto tudo e ainda do que cada um de nós pode fazer em prol da saúde, do idadismo (a discriminação pela idade), de quotas para quem é mais velho e até da região de Portugal que mais gosta nos fala Luísa Lopes, neurocientista do Instituto de Medicina Molecular (IMM) da Universidade de Lisboa. “Não temos grande respeito pela idade no nosso país”, lamenta a cientista nascida há 48 anos no Bombarral.
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