Professores das ilhas com regras diferentes de tempo de serviço. “Obviamente que isso se reflecte na nossa motivação”

Professores do continente têm denunciado a discriminação em relação aos Açores e à Madeira. Como é que os docentes das ilhas olham para a luta dos colegas?

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Jolina Gonçalves, professora de Direito no 12.º ano na Escola Secundária Francisco Franco, no Funchal, Gregório Cunha
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“Um país, três sistemas?! Contra a injustiça e a discriminação!” A mensagem esteve presente há meses numa faixa erguida durante uma das muitas manifestações de professores em Lisboa que marcaram o ano lectivo e expressa um dos principais argumentos dos docentes para exigir a recuperação integral do tempo de serviço. Nos Açores e na Madeira, os governos regionais já decidiram repor os nove anos, quatro meses e dois dias em que as carreiras estiveram congeladas. Como é que os professores das ilhas acompanham a luta dos colegas do continente? “É uma luta completamente justa. Este tempo deve ser contado por direito próprio. É da maior justiça”, afirma Rolando Almeida, que lecciona Filosofia na Escola Secundária Jaime Moniz, no Funchal, há 13 anos.

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