Um trabalho “abominável e desumanizador”: a colecção de 255 cérebros da Smithsonian

Investigação do Washington Post volta a pôr o foco nos restos humanos à guarda dos museus. É preciso “desmantelar o racismo na origem destas colecções”, diz o presidente da instituição.

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O cérebro de Mary Sara, uma jovem sami de 17, foi oferecido à Smithsonian na sequência da sua morte em Seattle, vítima de tuberculose Salwan Georges/The Washington Post/Getty Images
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Ossos humanos e histórias coloniais misturam-se com frequência no território dos museus. Ossos e outros restos humanos, reunidos nos mais diferentes contextos geográficos e sociais, testemunhas incómodas de um tempo em que a ciência era também um instrumento político, ideológico, ao serviço dos impérios europeus e de outras forças hegemónicas.

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