Sousa com melhor sorte que Borges

O actual número um português chega ao US Open numa série de derrotas.

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João Sousa está a disputar challenger em Praga EPA/TOLGA AKMEN
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Duas semanas depois de ter perdido a final do Porto Open, João Sousa voltou à competição e às vitórias. O tenista vimaranense escolheu o IBG Prague Open, prova do Challenger Tour, para disputar o segundo torneio desde Maio e iniciou a participação vencendo o francês Valentin Royer, em dois sets.

Actual 269.º no ranking mundial, Sousa é o quinto mais cotado do challenger checo, que premeia o vencedor com 50 pontos para o ranking. E justificou esse estatuto, derrotando Royer (330.º) por 6-4, 6-1, em 78 minutos. Sousa só cedeu o serviço por uma vez – e já quando liderava confortavelmente o set inicial – e terminou com um bom aproveitamento dos 11 break-points de que dispôs, obtendo cinco breaks.

Na segunda ronda do challenger que se realiza em terra batida - um cenário diferente dos hardcourts US Open, que Sousa pisava nesta altura do ano desde 2011 – o tenista de 34 anos vai defrontar um tenista da casa, Jonas Forejtek (776.º), número um mundial júnior em 2019, mas que nunca logrou entrar no top 200 do ranking ATP.

Em Nova Iorque está Frederico Silva (230.º), que esta terça-feira começava a disputar o qualifying do US Open, defrontando o norte-americano de 20 anos, Aidan Mayo (373.º), que este ano já disputou três finais no ITF World Tennis Tour. A fase de qualificação da quarta e última prova do Grand Slam do ano está recheada de nomes conhecidos como é o caso dos ex-top 10 Fabio Fognini, Kevin Anderson, David Goffin e, no quadro feminino, Sara Errani, Eugenie Bouchard, Coco Vandeweghe e Vera Zvonareva.

No quadro principal, está garantido Nuno Borges (79.º). No entanto, o actual número português não chega nas melhores condições, depois de uma lesão no tornozelo, contraída no início de Julho, em Wimbledon, e seis derrotas consecutivas. A última aconteceu na segunda-feira, na primeira ronda do ATP 250 de Winston-Salem, diante do britânico Jack Draper (118.º).

“Este tipo é muito bom jogador, mas o meu serviço esteve espantoso e consegui pressioná-lo também nos jogos em que respondi”, afirmou o ex-38.º mundial, após vencer, por 6-3, 6-1. No segundo torneio que disputou após uma paragem por lesão, Draper somou 11 ases e perdeu apenas um ponto disputado com o seu primeiro serviço.

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