Incêndios em Tenerife têm origem criminosa, confirmam autoridades espanholas

Incêndios que lavram em Tenerife tiveram origem criminosa, confirmou o presidente das Ilhas Canárias. Autoridades confirmaram no sábado a tese de fogo posto. Chamas podem atingir 21 mil hectares.

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Incêndio atinge as montanhas perto de casas vazias, após a evacuação em diferentes aldeias no norte de Tenerife, a 20 de Agosto Reuters/NACHO DOCE
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As autoridades espanholas confirmaram que os incêndios que estão a assolar a ilha de Tenerife tiveram origem criminosa. Fernando Clavijo, presidente do Governo das Ilhas Canárias, revelou em conferência de imprensa este domingo que a Guarda Civil sabe "desde o início" que os fogos não tiveram origem natural e "pôde confirmar no sábado" que "foi fogo posto".

A notícia é avançada pelo El Mundo no mesmo dia em que Pedro Martínez, líder técnico do Centro Coordenador de Emergências e Segurança, adiantou que as chamas podem lavrar uma área de 21 mil hectares antes de serem extintas. Neste momento, estima-se que já tenham atingido 8400 hectares.

Apesar de terem confirmado que os incêndios de 15 de Agosto, ainda por controlar, tiveram mão criminosa, as autoridades espanholas ainda têm três linhas de investigação em aberto para apurar as circunstâncias em que o fogo surgiu. Fernando Clavijo defendeu a detenção dos autores, "que colocaram em perigo a vida de milhares de pessoas".

Recorde-se que cerca de 26 mil pessoas foram retiradas de casa num circuito em arco com quase 70 quilómetros que passa por onze municípios entre Guímar e La Orotava, na zona norte da ilha. As habitações dessa região tiveram de ser evacuadas por causa da aproximação das chamas.

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